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Quando se pensa em "Internet" hoje em dia, automaticamente, vem a cabeça a idéia de um mundo conectado. Essa idéia só fortalece mais a mensagem de coletivo que a internet pode passar, sendo somente o que ela é. Esse "coletivo" é visto claramente nas redes sociais, como exemplo temos a Primavera Árabe, os "flash mobs" urbanos, entre outras ações, que só são possíveis graças a integração virtual.
Em contra ponto a essa idéia de coletivo ("público"), a internet, mais especificamente as redes sociais, criam também uma forte ideologia privada, individual. A individualidade aqui retratada, pode ser demonstrada nas conversas pessoais através de programas como o messenger, nas salas de "bate-papo" íntimas, ou mesmo, quando o indivíduo faz uma compra, para seu uso pessoal, em rede. Essa dualidade implícita na vida digital, pode gerar um sério problema.
A partir do momento que o indivíduo não consegue diferenciar até que ponto a internet é pública, e até que ponto ela é privada, ele se coloca em cheque, e fica sujeito a práticas como o "Cyber Bullying ", roubos virtuais, sequestros reais, e até mesmo pedofilia. As possíveis soluções para esse evidente problema, seriam em tese, desde uma maior conscientização por parte dos usuários a respeito da tal dualidade, com avisos explícitos em páginas iniciais, por exemplo, à uma melhor educação doméstica sobre o uso da internet.
A ideia apresentada, seria menos utópica, se houvesse ao mesmo tempo uma menor banalização do uso da internet. Isso não implicaria em um retrocesso à inclusão digital, mas sim de um maior cuidado em relação ao uso digital. Serviria também de pretexto para avisar que a internet não é um bem qualquer, como os outros na vida da pessoa, mas sim uma das mais poderosas e corrompedoras invenções feitas pelo homem.
OBS: Eu acredito que o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) não mede a sua capacidade, mas sim a sua resistência em relação as questões propostas, assim acredito eu que a minha redação poderia ter "saído melhor" se eu não tivesse feito a mesma tão cansado.
Texto escrito por João Pedro Liuti Ponce, e revisado por Luca Bruschi!
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